segunda-feira, 11 de julho de 2011

Pin-up


Ela entra em seu carro, faz cara de boa moça, mas o olhar diz tudo, é maliciosa e libidinosa a fêmea para qual abriu a porta.

Ela estica as pernas mostrando as coxas que ficam totalmente livres com aquela saia pequena que só fica bem na dona e em mais e ninguém e mais nada, qualquer outra mulher que vista aquilo se parecerá uma vadia barata, uma prostituta de 1,99, mas nela... cai tão bem que não... está mais para líder de torcida.

Comprou botas novas especialmente para os roles do inverno e para os encontros que virão, calor humano, sangue quente, saunas em suítes de motéis caros, já sabe bem para onde levar suas presas e ser bem tratada, beber bebidas que lhe façam a cabeça e que lhe deixam com uma expressão inocente e docemente sacana na cara. Está te arrastando para algum bangalô no meio do interior do estado e francamente... ninguém nunca se queixou.

Faz coisas que as santas não fazem e faz coisas que só as sujas fazem, porém com a santidade no olhar.

Soltou-a do gatil agora aguente as consequências, a gata está no cio, diga para ela ronronar, desfrute, agarre-a pelas ancas.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Dupla Personalidade


Garota Livre esqueça o que era,

não olhe para trás para não enxergar

e não voltar.

Lembre-se sempre

daquilo que falamos diante do espelho uma para outra,

jamais seremos "mais uma",

nós sabemos...

muito bem quem somos.

Os forasteiros...

eles buscam o sossego de nossas ancas

de nossos abraços,

nossa boca vermelha em chamas...

são sonhadores necessitados de sonhos

e de asas...

que os façam voar,

então nós podemos,

podemos fazer isso,

podemos qualquer coisa!

Estamos voando por nosso quarto verde agora

ouvindo blues no radio,

fumando cigarros no teto,

masturbação...

como se essas fossem as respostas para nossas decepções,

para nossas loucuras.

Um pedido de desculpas no fundo do cinzeiro me assusta

porque não sei qual parte dele é realmente verdade.

Sete banhos ao longo do dia com água bem quente

e estamos

derretendo

escorrendo pelo ralo

abraçadas nuas e gêmeas,

você e eu,

minha garota cabeça dura que nunca...

nunca me escuta,

te avisei que não saberia jogar esse jogo,

te avisei

sua boba,

sua tola,

toda minha,

toda linda,

toda toda...

mulher como a gente chora enxuga o rosto e ignora

a dor não nos cai bem

não combina com nosso glamour

e com todo esse nosso fogo,

somos capazes

de incendiar nossa província patética e odiosa,

meu Bem.

domingo, 19 de junho de 2011


Um Amor de Corno

_ Zana, eu sou seu esposo, sou deus e você me ama, você me ama, ta ouvindo? Hein vadia? Foda-se, Eluzana sua dadeira, foda-se! Eu sou seu deus.

_ Você é um louco.

Falou o amante da mulher de Johnny ainda com o corpo nu descansando sobre o dela que estava de bruços na cama, gemendo e rindo muito, derramava um riso feliz de satisfação enquanto sentia o jorrar do macho por dentro e o sêmen de cheiro forte a lhe escapar por entre as coxas roliças. O esposo, fascinado com a cena segurou a pica pequenina em uma das mãos e continuou a falar quase babando.

_ Eu quero comer suas fezes, sua puta, quero lamber tudo que ele arrancar de você quando te virar do avesso, eu sou Baco, minha rainha... minha cereja atômica eu tenho um caralho para você, olha aqui meu amor.

A esposa gargalhou, um riso alto ecoou pela casa, ela saiu de baixo de Lázar, sentou com as pernas bem abertas, mostrou para o marido, riu mais alto ainda e zombou:

_ Está brincando?

Johnny se levantou do chão, o pau mole ainda para fora mostrava o fracasso de homem que sempre foi, agarrado a garrafa de uísque que já estava no final e com lágrimas nos olhos ele falou olhando para ela:

_ Eu te amo... vou dormir lá fora.

O corno saiu do quarto deixando a porta aberta, completamente bêbado foi até a sala e se deitou no sofá, enquanto Zaninha a Dona de Casa fodeu com o negro por toda a tarde até que ele se foi. Recuperada do tédio ela tomou um banho demorado, usou sabonete de erva doce e perfumou todo ambiente. A mulher de Johnny ligou para a mãe a quem pediu um favor:

_ Mãezinha liguei para o motorista do transporte escolar e pedi que deixasse as crianças em sua casa hoje na saída, o Johnny bebeu de novo, não quero que eles presenciem isso.

Mentirosa, na verdade o motorista havia estado com ela intimamente por toda tarde e não foi preciso ligar para ele já que pediu que deixasse seus filhos na casa da mãe enquanto foi arrombada pelo fulano bem forte e por trás, adorou aquela loucura.

Horas depois, Eluzana acendeu um cigarro na chama da trempe do fogão, ela preparou um café bem forte para ajudar o maridão a não ficar de ressaca, afinal de contas para eles o amor era isso, essa coisa sem lógica alguma e no final da noite Johnny e ela fizeram amor, trocaram caricias, juras e saliva. No beijo dele havia um gosto de vomito e no dela o sabor da porra de outro homem, não haviam escovado os dentes e nem se quer se preocupado, gostavam... de sentir os fluídos, definitivamente viviam um amor totalmente fora de lógica, mas de algum modo, amor, excêntrico. Zana não gargalhou tão alto e forte quanto antes com Lázar o negro, apenas sorriu e mais nada, nada mesmo.

Poesia de Fim de Noite

Faz parte daquela cota de coisas inexplicáveis que me surgirão ao longo da vida,

não sei como

só sei que gosto.

Estou aprendendo a viver

e o cheiro

o sabor...

tem sido adoráveis

doces,

alcoólicos...

minha cara,

senti-lo por dentro

qualquer hora

uma hora

qualquer

ou mais.

Inspirações...

ainda bem que elas existem o que seria de mim sem elas?

Quase Vinte Nove

quase em Saturno,

quase...

quase duas horas da manhã e meu pensamento voa,

estou sorrindo

Olhar de Menino

_ já para cama, moleque, agora!

Assim gritou a anciã de grandes óculos e camisola de algodão. Agarrada a sua bíblia de capa de couro, a velha, bateu o pé no assoalho, enérgica, era capaz de assustar qualquer um e Thomaz correu para o quarto com o coração aos saltos, quase havia sido pego por ela, dês de a morte da mãe ele e os irmãos passaram a ser criados pela velhota que com pena do sobrinho viúvo se mudou para o casarão da Rua das Prímulas onde passou a viver bem, comer do bom e do melhor, se fartar e vigiar as crianças que já estavam quase todas crescidas, Eliesér o mais velho estava servindo à marinha, Alicinha menina estudava no colégio de freiras, e a jovem e bela Dorotéia havia voltado para casa recentemente, terminara os estudos e em breve se tornaria noiva do filho do prefeito, apenas Thomaz ainda era uma criança, ou talvez nem mesmo ele, talvez ha muito tempo não existam mais crianças no mundo, apenas demônios disfarçados, anjos de mentira.

Ao cruzar a porta o garoto caiu no leito macio e se pos a sonhar acordado, havia visto a coisa mais linda de sua vida, a mais fascinante, provavelmente se a tia terrível o tivesse surpreendido o espancaria com a cinta, cortaria o seu café da manhã, mas ainda assim teria valido a pena, jamais havia repousado seus olhos infantis em algo tão intenso, era pureza e luxuria em uma única visão, ah... Thomaz sentiu o enrijecer do membro escondido por suas ceroulas e pela calça presa pelo suspensório, que dificuldade tirar tudo aquilo, estava tão duro como nunca havia sentido em toda vida, Dez anos de idade e pela primeira vez teve a consciência do que havia lhe causado aquilo e livre das roupas apertou o caralho que tão cedo já se mostrava avantajado, pressionou, moveu rápido, de olhos fechados... lembrava-se da aparição de Dorotéia através do buraco da fechadura, a nudez pálida de uma fêmea no alvorecer de sua décima sétima primavera, deitada na cama com os longos cabelos cacheados espalhados pelo lençol, ela, abriu as pernas deixando a mostra uma xana quase que obscura, os pelos negros pareciam compridos e se espalhavam por toda a vulva e pela virilha, nem mesmo a cachorrinha Lulu mascote da família tinha uma buceta tão cabeluda e naquele instante... tudo o que menino órfão mais quis em sua vida foi meter-se no meio daquela coisa descomunal e sentir o cheiro, a textura... viu a irmã vibrante segurar a escova de cabelos e penetrar aquele “urso” com o cabo, Dorotéia sorria e piscava os olhos verdes num êxtase imenso, a ninfa deve ter gozado, mas o irmão caçula não assistiu, porque a tutora apareceu e então ele arrancou a porra que mais parecia água de tão cristalina e pura sozinho no silencio de seu aposento azul, ele ganiu feito um animalzinho ao sentir o primeiro jato e sobre a prateleira o caminhãozinho de madeira já não fazia mais sentido, alguém bateu na porta.

_ Mano você está bem? Ouvi vindo do seu quarto um som estranho, parecia um gemido, por acaso aquela megera te bateu outra vez? Quer dormir comigo essa noite queridinho? Prometo te proteger, agora que voltei para casa ninguém mais irá te maltratar, meu amor.

O garotinho suspirou aliviado, finalmente, teria na vida um pouco de carinho e proteção. Dorotéia mais do que uma irmã era perfeita, ele vestiu a calça apressado limpou as mãos na bacia cheia de água que ficava sobre o criado mudo, se secou na toalha bordada, abriu a porta e abraçou a irmã, uma santa em ascensão.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Para Minha Avó

As mãos da anciã sobre o colo sem vida,

ela partiu me deixando a herança dos erros cometidos por nenhuma de nós

e estou só entre queixumes e sombras agora.

Ela partiu

e ali...

na parede da véspera

em que nos olhávamos furiosas e mansas

ainda a vejo deitada na cama que já não existe mais.

Ah...

essas mãos tão frias

que me bateram tantas vezes

e me acalentaram

nesse instante são ossos

encaixotados,

adormecidos entre ratos e baratas gordas comedoras de cadáveres.

O meu coração em chamas sempre tão distorcido

ela sonhava comigo

e passou seu anel de perola para meu dedo em vida,

ela vive...

de alguma forma,

mas me faz tanta falta abraça - lá,

me faz falta seu olhar violeta frio cheio de maldade

e também repleto de vitória,

suas historias

suas cores

seu cheiro...

eu me preparei para o fim

e no final descobri

que até hoje não consegui dizer adeus.

A morte é uma merda inevitável.

quinta-feira, 12 de maio de 2011


Certa vez Lorenzo e Regina me visitaram no meio da madrugada. Eu não queria recebê-los, havia saído horas antes para beber chopp e comer pizza à custa de um trouxa com quem já havia trepado duas ou três vezes na vida e estava irritada. O cara não me deixou ir embora enquanto não bateu uma punheta olhando minha bunda. Permaneci vestida, de calcinha, não me lembro se quer de ter dito alguma palavra de incentivo, nem um gemido para dar um apoio moral, sei lá... não estava no clima, e ele gozou, sujou o banco do carro fez uma lambança com aquele caralho enorme que ele nunca soube usar e foi embora, graças a Deus, Amem!

Logo ao entrar em casa o telefone tocou, do outro lado da linha falou:

_ Deisy?

Deisy foi o nome falso que usei naquele mês.

_ Sim, quem fala?

_ Sou eu Lorenzo. Como está loirinha?

_ Oi Lorenzo, eu estou bem e você?

_ Também. A Regina está aqui comigo, ela está menstruada, mas ansiosa para te conhecer, aí eu pensei, se não poderíamos dar uma passadinha aí e então conversamos no carro, só para vocês se conhecerem mesmo.

_ Olha... eu acabei de chegar, fui ao cinema com um amigo e não to muito bem, desculpe., espero que entenda.

Do outro lado o silencio reinou, no entanto durou pouco, pois logo o filho da puta soltou uma merda:

_ Acho que você está enrolando de mais, tínhamos um trato.

Aí ele me deixou sem saída, era fato, tínhamos um trato. Ficamos amigos, Lorenzo e eu, ele me falou sobre o desejo de possuir a noiva junto com outra, disse que ela também queria, que nunca havia vivido aquilo e bláblá...enfim...a fantasia que quase todo homem “normal” tem:

MÉNAGE À TROIS, o que há de mais clichê em relação a modernidade sexual nos tempos de hoje, a ponto de honestamente eu achar que isso já nem é moderno mais. Quando saímos pela primeira vez Regina não estava, ele me ofereceu presentinhos e outros mimos para que eu aceitasse estar entre os dois, mas fui clara.

_ Preciso pagar minhas dividas.

Estava numa pobreza desmedida e sabe como é, você tem que se sustentar, alimentar outras bocas e está na pindaíba... Lorenzo aceitou dês de que a noiva não soubesse de nada, ele ficou com as faturas de minhas contas e combinado. Dane-se, eu estava mesmo me vendendo, porém, uma semana após o acordo ter sido selado me sentia totalmente sem vontade, não queria vê-lo, não queria vê-la, no entanto...me vi obrigada a encontra-los.

_ Que tipo de mulher sem palavra é você meu bem?

Falei para mim mesma em meus pensamentos e disse para Lorenzo ao telefone:

_ Okay, podem vir, mas não vou demorar, hoje apenas nos conheceremos, preciso dormir.

Dez minutos depois já estavam parados diante da minha casa.

O automóvel no mesmo modelo do que era usado pelo cara com quem eu me deitava há aproximadamente cinco anos me causou uma sensação estranha, culpa talvez, Luis era um idiota, mas de algum modo meu e eu...uma puta suja e vendida.

_ Oi, entra aqui dentro do carro, você deve estar com frio aí fora.

Falou Regina com voz macia e sorrindo muito. Eu estava realmente com o corpo esfriando, ventava um pouco daquele jeito que faz quando vai chover e meu vestido era bem curto, um pequenino preto com bolinhas brancas, minhas coxas estavam geladas, achei amável da parte dela se preocupar comigo, lógico que a intenção de ambos era clara, mas foi uma atitude delicada da parte da fêmea de meu amigo. Eu entrei no carro deles, sentei no banco de trás e disse um olá meio tímido, a timidez era sincera, também não estava habituada àquela situação.

Poderíamos ter ficado sérios, porem não ficamos. A noiva de Lorenzo não parava de rir, ela era branca, com o corpo normal, nada de mais nem de menos, usava óculos, cabelos lisos na altura do pescoço, um tipo comum, só não era mais comum que seu par, um contador calvo e baixinho. Passados os primeiros minutos, já estava me irritando com aquela risaria toda, acredito que o noivo de Regina se irritou também, porque ele me puxou, beijou minha boca e logo em seguida segurou-a pela nuca incluindo-a no beijo, beijo triplo, que coisa mais teen, eu pensei, mas dei seqüência e não deixei a peteca cair, aproveitei o tal do beijo e não tenho certeza se fui eu que pedi, só sei que Regina pulou para trás, então começamos a dar um amasso daqueles que atrairia platéia, só ela e eu, Lorenzo apenas assistia, o pau duríssimo certamente ao ver a noiva com cara de recatada arrancando o sutiã e abaixando meu vestido Ficamos ali nos beijando, esfregando os seios e chupando os mamilos uma da outra, os peitos dela não eram muito chamativos, mas eram bonitos, eu gostei, os meus são grandes, ela apertava e dizia:

_ Hum... que peito delicioso!

Ela parecia alucinada apertando minha carne, a brincadeira ainda estava só começando e confesso, aquilo começou a me divertir de verdade. Uma sensação de poder bem estranha tomou conta de mim.

Lorenzo também pulou para trás e meio bêbada fui deixando as coisas acontecerem, eles mordiam, chupavam minha bunda e xana, me abriam, olhavam minha vulva volumosa e eu ali super à vontade.

_ Olha amor que delicia, vem chupar.

Ele chamava e a safadinha chupava sem preguiça nenhuma, brincava comigo como um gato com um passarinho, me virando do avesso até dizer chega e falar comigo:

_ Quero ver você fazendo algo com ele.

Olhei para o casal e disse:

_ Tudo bem, o que querem que eu faça?

O noivo animadíssimo pediu:

_ Me chupa

Então comecei, no começo pela glande, bem suave com beijinhos úmidos e quentes, depois as lambidas por todo o corpo do pau, era uma pica média, mas estava estalando, pulava sozinha para minha boca aí então eu babei, é, eu babei, como se fazem nos filmes, e só então começou o sobe e desce, bem molhado, os lábios escorregavam pela pica, a língua roçava a pele sem se cansar.

_ Vem Regina.

Convidei. Ficamos ali nos divertindo com o caralho de Lorenzo que falava coisas desconexas enquanto batíamos com o membro latejante uma na outra. Lembrei que quando fui ao apartamento dele sem que Regina soubesse, ele me falou que deveria ganhar a vida ensinando mulheres os macetes que tornam uma foda sensacional, elogiou muito meu sexo oral, fez questão de dizer que era melhor de todos e realmente ele não mentiu, foi sincero o elogio, sei o que faço, aprendi com os gays como se mama uma pica, meus amigos sempre relataram suas transas para mim com minúcias e acredite, homem sabem mesmo do que gosta outro homem, nesse aspecto tenho que ser grata eternamente a esses caras e a seus relatos eróticos, nunca decepcionei ninguém e pensar nisso me motivou a me exibir para Regina, não que ela não soubesse, mas por que não ensina-la a fazer melhor?

O feliz Lorenzo sussurrava para sua amada:

_ Olha só Regina como ela chupa gostoso, olha...

Acho que ele entendeu meu recado. Então, notando-a parada a me observar enlouquecer seu noivo pedi que me tocasse.

_ Pode me tocar querida, aqui oh, bem macio.

Ela tocou, deu tapas na minha bunda, apertou com força e gemeu falando.

_ Ai que bunda gostosa!

E eu acelerei o ritmo da chupada, muita baba, muito gemido, todos se entretendo de algum modo até que o contadorzinho esporrou e a jorra foi toda em meus seios, Regina, carinhosa, me abraçou pelas costas, esfregou a porra com as mãos e comentou com ares de piedosa:

_ Tadinha, fizemos ela sair no frio e ainda abusamos da bondade dela.

Demos risada, ela estava feliz.

Despedimos-nos meio que friamente, pessoas passavam na rua e eles se foram. Tranquei o portão e voltei para paz de meu lar sem nenhum sentimento de arrependimento ou culpa por ter “traído” Luis que me comia escondido há quase uma vida, já não me sentia suja ou errada por sua causa, ou por outra causa qualquer, estava suja sim, mas apenas da felicidade alheia, então entrei no chuveiro, me lavei com calma e depois finalmente pude me deitar em minha cama e me masturbar tranquilamente, afinal como disse anteriormente, não estava no clima, nem para casal, foi divertidíssimo, realmente, porem tinha alguma outra pessoa em minha cabeça naquela madrugada, mas o pior... vai vendo, eu não sei mais quem era o tal, não faço a menor idéia de com quem eu fiz amor mentalmente, ou se foi só uma foda imaginaria alucinógena, apenas me recordo que dormi feito um anjo depois dos orgasmos, um sono de rainha.

Na manhã seguinte Lorenzo me ligou:

_ Paguei suas contas

_Obrigada meu bem.

_ A Regina adorou, viu? Ela foi para casa nas nuvens, pena ela estar menstruada se não teríamos aproveitado melhor.

_ Pois é né, foi mesmo pena.

_ Bom só liguei para avisar mesmo. Beijos Loirinha.

_ Beijos e de coração...obrigada por pagar minhas contas.

_ Relaxa, foi só um favor de amigo. Até logo.

Todos sempre dizem isso.

Lorenzo e eu discutimos feio algumas vezes depois daquilo, sentia-se rejeitado por eu recusa-lo e nunca mais nos vimos, soube tempos depois que Regina e ele se separaram, não sei que fim ela teve, nem sei se ainda existe, mas posso dizer que contribuí para sua evolução sexual. Pois é, a modéstia não é meu forte.

Triste e as vez vibrante, em outras excitante, passei mais uma vez pela vida das personagens, apenas passei, sempre efêmera, a vida segue, uso muito essa expressão, é a verdade suprema e quem não segue com a vida, fica, a espera de qualquer coisa que jamais chega.

E cá estou eu poetizando putaria sem o menor pudor, sem vergonha, sem um assunto melhor para romantizar, que podre.

“Tolice é viver a vida assim sem aventura”

Acabei de ouvir essa frase em uma musica, bem real não é?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

No Chuveiro


Alguns de meus melhores contos começaram com um nome, nos dias mais inspirados estou eu deitada no sofá brincando com os cães ou com o gato e PAH! Eis que surge um substantivo próprio que logo vai sendo moldado, tomando forma e vida em minha mente, ganhando uma trajetória que não necessariamente será muito bonita, porque não crio minhas personagens para serem felizes, ou heróicas, elas nascem para viver e vivencia não quer dizer exatamente felicidade, ou dor, ou perfeição, é um pouco de tudo, é um mix de sentimentos e sensações, trepar é bom mas mijar também é, se é que me entendem, quero dizer que não gosto de nada aos pedaços, a personagem é um todo, começa com um nome, o tal do substantivo próprio, mas quero muito mais do que isso para ela, eu quero que ela sinta como eu sinto, veja através dos meus olhos e eu dos dela.

Hoje durante o banho lá estava eu, com uma vontade de inventar uma vida sem saber por onde começar, sabonete sendo esfregado no corpo, garrafa de vinho ao lado no chão e por bem pouco ao me lavar intimamente com o chuveirinho não deixei cair água dentro dela, coloquei-a sobre o porta sabonetes e continuei me massageando, brincando com a água jogando pequenos jatos na boca, no buraquinho do umbigo e de novo na boca. O barulho do chuveiro me relaxa, aquele vapor todo me abre a mente, meus banhos são demorados, enquanto me lavo eu posso criar um mundo, e pouco me importa que se acabe a água do planeta, não sei nem se eu não estarei acabada até amanhã, alem do mais naquele banho especialmente eu precisava de uma historia, criar mundos para mim é algo tão excitante e do qual sou tão dependente quanto dependo e respiro minha sexualidade. Em dias de tédio me masturbo em média cinco vezes e escrevo muita coisa, então...a economia dos recursos naturais que vá à merda, eu precisava apenas de um nome, um nomezinho qualquer, medíocre que fosse, feio, repugnante, brega...um único substantivo próprio e então começaria a festa, mas nada acontecia. Eu já estava quase desistindo e preste a me encostar na parede fria de azulejos encardidos e me masturbar pensando em cinco homens velhos que só existem em meu imaginário com suas rolas descomunais e devoradoras, eles já estavam quase chegando, babavam...mas fui salva, quando de repente aquele nome apareceu. Vi até aquela lampadazinha comédia que ilustra nos programas bobos de tv e nos desenhos animados o momento exato em que surgi uma grande idéia, e foi como se eu escutasse uma voz dizendo:

_ Leslie Brokerson

Pensei:

Leslie Brokerson? Mas que porra de nome é esse?! Quem pode se chamar Leslie Brokerson?

Frustrei. Parecia mais uma piada de minha mente insana, aquilo não era um nome, era uma ofensa. Leslie até que era mediano, certa vez conheci uma Drag Queen que usava esse codinome, porém o Brokerson era de lascar. Talvez uma travesti de quinta daquelas magricelas com cara de macho e peitinho de silicone industrial pudesse usar esse palavrão, porém só no começo da carreira, depois descobriria que seu nome artístico era uma bosta e escolheria então outro melhor ou até pior, ela teria um namorado, ou um marido fortão, um cachorro que dormiria na sala de seu apartamento, teria samambaias penduradas pelo teto de sua morada, seria ótima na cozinha, seus shows com o passar dos anos se tornariam reconhecidos no exterior, e...sim, é isso!

Leslie Brokerson... nasceu!

Filha de um operário e uma dona de casa idiota, dividiu seu quarto na infância com mais dois irmãos, não...não rolava sacanagem entre eles, Dino se casou e se separou por duas vezes e adora mulheres vulgares, quanto a Heleno é hoje ministro da eucaristia em sua paróquia ao lado da esposa Doralice, uma gorda negra que depois de chegar aos 37 anos de idade resolveu que não devia mais continuar com os dentes da frente separados, passaria um prego pelo vão daqueles dentões brancos da balofa e por isso ela começou a usar aparelho ortodôntico, é provável que com o beiço daquele tamanho e tanto ferro na boca ela corte a pica do marido na hora de fazer sexo oral, talvez ela nem possa mais mamar uma benga, mas falávamos sobre Leslie e a falta de responsabilidade dos irmãos sobre sua opção sexual e não sobre a beata arromabada.

Ela nasceu assim, ou melhor...ele nasceu assim, Eduardo, Eduardinho para a família, e todos sempre o amaram até descobrirem que ao invés de xaninhas e tetinhas empinadas, o caçula da casa, gostava mesmo é de piroca.

Ainda pivete olhava os coleguinhas durante o banho no vestiário depois das partidas de futebol, não tinha coragem de se aproximar, mas sentia desejo, batia punheta no caralho que era avantajado para um menino tão novo, socava rápido pensando em outros que assim como ele também eram meninos. Já havia visto algumas imagens de sexo entre homens no verso das fitas de vídeo na sessão de pornô da locadora de seu tio Peterson o que o inspirava em sua masturbação. A historia de L. Brokerson engrenou a partir do momento que tomou coragem e roubou uma das fitas sem que o titio Peter notasse, esperou ansioso por dias até que pode assistir num momento de segurança em que não correria o risco de ser flagrado. Os pais haviam viajado e os irmãos estavam perdidos pela rua fodendo garotas safadas. Ele colocou a fita no videocassete, pegou um copo e virou um pouco do conhaque que ficava escondido em baixo da pia da cozinha, de vez em quando sua mãe bebia para esquecer os problemas e os chifres postos em sua cabeça pelo pai de Eduardo, o operário mulherengo nunca foi fiel à esposa, sempre precisou comer varias bucetas alem da dela, era como se aquilo o tornasse mais homem e ela nunca deixou de amá-lo entretanto, o filho mais novo se ressentia ao ver sofrer calada sua genitora estúpida e apaixonada.

_ Bendito seja o filme

O moleque pensou, aquelas cenas mudaram sua vida, viu homem bebendo porra, caras másculos sendo enrabados e travestis lindíssimas de rolas duríssimas e avantajadas comendo e sendo comidas e se identificou com o estilo na hora, viu que seria uma mulher de caralho, dotada e se possível bonita.

Foi na entrada da adolescência, um período difícil, no qual os fedelhos engrossam a voz e começam a ter muitos pelos, que Eduardo o menino de pele lisa e que afinava o timbre ao falar provou sua primeira jorra, ele tinha acabado de completar de 13 anos.

Durante as comemorações de seu Décimo Terceiro aniversario Eduardinho não mais se contendo e necessitado de um macho ouviu uma vizinha revoltada dizendo para sua mãe:

_ Sabe onde meu marido deve estar a essa hora?

_ Nem imagino.

_ Na casa do Otelo.

_ Otelo?

_ Sim os ex-marido da Dora, que dava aula de matemática, aquele velho bêbado que as crianças chamam de Papai Noel. A casa dele vive cheia de puta, aquelas do Labamba e agora o Claus vive lá, enfurnado naquele antro.

_ Mas o que ele fica fazendo por lá?

_ Deve ta comendo uma daquelas vadias, diz que o velho já comeu todas e não fica só nas putas, come os veados que aparecem também, fiquei sabendo que o filho pegou ele comendo aquela bicha professor de dança que mora na vila, como é mesmo o nome dele?

_ Alex.

_ Isso mesmo, o Alex, parece que o Otelo come até ele, velho sujo desgraçado! Só queria que se afastasse do meu marido, deve ta arrumando puta para o Claus tenho certeza, certeza! E olhe lá se não arrumar veado.

Leslie ouviu tudo em silencio, estava se lixando para quantas putas o marido de Alice estava traçando, gostou mesmo foi da segunda informação, o “Papai Noel” também curtia homens. Na manhã seguinte depois que todos saíram para o trabalho Eduardinho atravessou a rua e tocou a campainha da casa de Otelo.

_ Já vai!

Alguém gritou lá de dentro. Cinco minutos depois apareceu uma mulher na porta, uma ruiva cheia de sardas de aproximadamente Quarenta anos, estava meio rodada, mas devia ser puta como todas que freqüentavam aquele lugar, usava uma blusinha velha preta desbotada com alças esgarçadas e uma calcinha de renda branca, estava descalça e fumava um cigarro fazendo pose, se encostou ao lado da porta e falou:

_ O que manda garotinho?

Sem saber o que dizer o menino-menina falou a primeira coisa que lhe veio à mente.

_ Gostaria de falar com o Professor Otelo, soube que ele não da mais aulas, mas preciso de um reforço em matemática, eu posso pagar.

Espantada a prostituta gritou virando se para dentro da casa:

_ Hey Raquel ouviu essa?

De fora não dava para ver o que a outra gesticulou e nem ao menos ouvir o que respondeu, mas a anfitriã continuou:

_ Tem um moleque aqui dizendo que o Otelo é professor, vê se pode!

Em seguida, apareceu um tipo estranho usando uma cueca larga e uma camisa azul estampada com rosas vermelhas, faltavam muitos botões na camisa que parecia de seda, tinha uma barba branca que quase lhe alcançava o peito e os cabelos meio cumpridos da mesma cor pareciam feitos de neve. Otelo... quase um cover do Papai Noel, fumava um cigarro vagabundo contrabandeado e falou com ele no canto da boca sem precisar equilibrá-lo com as mãos:

_ Qual que é Pintadinha? Ta me zuando? Sou professor e dos bons, só parei porque...porque educar é uma merda, sabe como é que é né? O mundo é filho da puta e nada vale a pena só beber e trepar...mas o que que ta pegando?!

_ Esse menino veio te procurar, disse que precisa de aulas de matemática.

Ele olhou para o jovenzinho e indagou:

_ Você tem grana rapaz?

Eduardo mostrou algumas notas tiradas do bolso e a garrafa de conhaque ainda quase cheia que ele havia roubado de sua mãe, havia prestado atenção ao dialogo da noite anterior, a vizinha repetiu varias vezes que Otelo era bêbado, com certeza gostaria de um trago pela manhã.

O velho que aparentava ter algo em torno de 70 anos deu uma risada e mostrou o dente de ouro que substituía o canino direito.

_ Vamo lá, pode entrar, só cuidado para não pisar no vomito que ta no meio da sala, Raquel ainda não se recuperou para limpar nem a própria merda quanto mais a própria gorfada.

A mulher que atendeu a campainha se assanhou, deu um pulo e tomou a garrafa da mão de Leslie dizendo:

_ Huhu! Passa isso para cá benzinho e cuidado p/ não pisar no vomito, está bem ali oh.

No sofá estava estirada uma morena de cabelos crespos completamente nua que devia não ter completado nem 20 primaveras se quer, era Raquel, uma das fêmeas de Otelo, a outra, a ruiva, se chamava Rose, porem o professor excêntrico só a chamava de Pintadinha, era baixinha e de pernas batatudas, tinha o rosto corroído pela acne que a atacou ferozmente na juventude, só estava ali porque era uma das mais fogosas que o coroa já havia visto na cama, na noite em que a conheceu viu seu rabo ser penetrado por duas rolas pretas, fortona a Pintadinha, cachorra ao extremo.

“Papai Noel” subiu uma escada barulhenta abriu a porta de seu quarto e disse a Eduardo:

_ Entre.

O menino entrou e em seguida o velho fechou a porta.

_ Quem me indicou para você? Ninguém nesse bairro gosta de mim.

_ Foi...foi a mulher de um amigo seu.

_ Amigo? Que amigo?

_ O Claus.

_ Claus?! Aquele filho da puta me deve 30 pilas! Fodeu uma de minhas garotas e saiu como se nada tivesse acontecido, comeu uma das minhas!

_ Sinto muito.

_ O que você disse?

_ Que sinto muito.

_ Sente? Sente porra nenhuma moleque! E para começo de conversa você está mentido, nenhuma mulher de amigo meu falaria bem de mim. É melhor dizer logo o que quer de verdade. Você quer uma puta não é? É cabaço e quer uma trepada educativa? Bem... ainda é de manhã e essas duas que você viu são minhas, tenho uma dormindo na cozinha, mas acho que ta suja de bosta, dizem que deu o rabo até cagar na noite passada, você já deve ter visto ela por aí, é uma mocinha bonita que parece índia, neta da Rose, ta começando agora, é só ela tomar um banho e já ta boa, ou você prefere uma mais experiente, tipo a Pintada?

Estática Leslie respondeu:

_ Senhor eu não vim até aqui atrás de mulheres.

Espantado Otelo disse:

_ Não?!

_ Não.

_ Então o que você quer?

_ Posso ser honesto?

_ Mas claro oras!

_ Soube que o Senhor também sai com veados...

_ Mas que porra é essa?!

Assustado com a reação do velhote o menino se contraiu e pediu:

_ Por favor tenha calma Senhor, só estou dizendo o que ouvi.

_ Então é isso que andam falando de mim por aí? Que ando comendo cu de macho é isso?

_ Sim.

_ E o que você tem a ver com isso para vir aqui com esse assunto? Por acaso você é bichinha e veio aqui para ver se eu como seu cuzinho é?

_ Na verdade...

Leslie Brokerson corou.

Notando que a razão de ter sido procurado por Eduardo era realmente aquela, Otelo se levantou de sobressalto da cama da qual estava sentado e atravessou o quarto como um raio até uma garrafa de uísque gritando:

_ Oh céus! Que merda é essa? Moleque você veio mesmo aqui para isso!

As putas, que escutavam tudo com o ouvido colado atrás da porta, gargalharam alto.

_ Saiam daqui suas biscates antes que eu arrebente vocês!

Foram obedientes, correram pelo corredor e desceram a escada. Então jogado em uma poltrona vermelha o velho bêbado continuou:

_ Garoto sai dessa, se você quiser eu te arrumo de graça um brotinho daqueles e você vai se amarrar, uma bucetinha cor de rosa ãn? O que acha hein meu bom? Arrumo xoxotas largas e apertadas, você escolhe.

Desolado...Eduardo disparou a chorar, falava entre soluços lamurias quase que incompreensíveis:

_ Eu...quando mais velho cabelo grande e salto... _ chorava mais e continuava _ No filme...dois caras... eu queria... eu só queria saber como é... pau pau _ chorou mais um pouco e _ pau pau pau. _ chorou mais e _ pau!

Otelo já havia realmente comido alguns caras, Alex, Victor, a travesti Manuela e muitos outros, mas foder aquele rapazinho parecia covardia mesmo em tempos nos quais não rolava toda essa putaria de pedofilia, na época em que algumas mulheres ainda se casavam aos 15, porque para mim é uma putaria considerar crime uma coisa dessas, eu sabia muito bem o que estava fazendo aos 14 com meu namoradinho da época e confesso...eu gozava para valer no pau dele, mas Leslie...tinha um corpo franzino e raquítico, o matemático gigolô sentia medo de quebrá-lo, mas vendo o desespero do menino resolveu consola-lo de algum modo. Tirou o caralho comprido e mole para fora da cueca e chamou:

_ Guri vem aqui, eu vou te ensinar uma coisa e então se você aprender é porque é realmente veado, leva jeito e quando é assim...não tem jeito, aí depois eu como seu rabo se der vontade.

Eduardinho caminhou apressado, os olhos brilhavam, o velho disse:

_ De joelhos.

Ele se ajoelhou e Otelo o segurou pelos ombros e deu um tapinha na cara dele ajeitando-o.

_ Assim...bem de frente para a minha rola, agora coloca na boca e começa a chupar como se fosse a coisa mais gostosa que você já teve dentro dela, para cima e para baixo, às vezes lambendo como sorvete, com carinho hein baby, se fizer direitinho ganha leitinho no final.

Havia um pouco de liquido na ponta que não dava para definir se era mijo, porra ou infecção, o menino colocou na boca sem nenhum medo ou nojo, nunca havia feito aquilo, apenas visto no filme, mas se não fosse tão jovem...ninguém acreditaria que era principiante, logo a rola ficou dura, Eduardo lambeu, chupou, gemeu, babou...O velho puto Otelo fodedor de qualquer coisa também gemeu, o garoto mamou até os seus bagos, o caralho de L. Brokerson estava quase explodindo e ela gozou na cueca e nas calças de brim bege sem graça, o professor esporrou em sua boca, bateu com o cacete em seus lábios, fez uma bagunça...e disse.

_ Fora daqui sua bicha!

Do lado de fora as meninas...que se foda o fato de já serem mulheres acho mais lírico chamar putas de meninas, mas enfim...novamente escutando atrás da porta elas ouviram tudo que aconteceu e mais uma vez gargalharam, uma delas até gritou:

_ Otelo seu velho desgraçado comedor de veados!

E mais risadas.

O garoto saiu correndo. Rose berrou:

_ Não liga não neném, ele sempre expulsa a gente do quarto dele depois que goza, seja mulher, ou seja bicha, tanto faz, ele é louco!

O menino deu um sorriso aliviado . Deslumbrado ele deixou o portão aberto ao sair, estava nas nuvens...foi embora, mas voltou, muitas vezes mais, até que um dia ficou de vez.

Quando completou 18 anos Eduardo resolveu se assumir como Leslie e os pais a expulsaram de casa. Otelo a recebeu e foram amantes até dia em que ele morreu, 8 de Julho de 1993, ela então partiu para Europa com Raquel e Ofélia a neta de Rose que há aproximadamente 2 anos havia se casado com um português que tinha tesão em ser corno e se tornou dona de um restaurante em Portugal.

Por algum tempo Eduardinho que já nem se lembrava mais desse nome fez alguns shows no estabelecimento da amiga, depois foi convidado para se apresentar em uma boate na Itália e foi quando conheceu um engenheiro francês com quem se casou e abriram uma casa de shows em Paris.

Leslie Brokerson tornou-se reconhecida por seu talento, investiu na beleza e na feminilidade, Estephan seu marido a amava com loucura e devoção, era todas as manhãs acordada com chantilly e morangos, ficou linda e loira e sim... ela foi feliz para sempre, com outro nome é claro, hoje ela atende por Romena Kallatu, porque Leslie Brokerson...ninguém merece, mas ela foi feliz para sempre, porque eu quis assim.

Não prometo felicidade para todas as minhas personagens, mas para algumas... até que da para arranjar e ah... já ia me esquecendo de dar créditos a quem batizou Eduardo com o nome que deu inicio a tudo. Leslie Brokerson... só poderia ter saído da cabeça de Otelo aquele verme caralhudo, ele sussurrava enquanto gozava na boca dela, ou deveria dizer dele? Já nem sei mais, só sei que o velho falava baixinho:

_ Vai Leslie, minha menina... Leslie Brokerson... minha chupadorazinha de caralho, minha menininha...

E a porra ia saindo do pau, jorrando branca e grossa enquanto eu acabei não me masturbando durante o banho, mas gozei... de uma outra forma.

sábado, 7 de maio de 2011

Amor?


Tenho amado

como poucos conseguem amar,

um amor sem limites que perdoa

finge que não vê,

aquilo que o entristece torna mais certa a sua grandeza

subliminar

simples de se encaixar,

o meu amor é uma mistura de ritmos

uma pornochanchada

nada de drama!

Ele é limpo como o mais lindo dos cristais,

ele é lindo como a mais limpa das almas.

Não sei até quando vai durar,

mas em algum lugar dentro de mim carregarei

eternamente a doçura das horas

que passam sem que eu perceba,

as melhores

de toda a minha historia.